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Black Friday: 65% dos consumidores vão às compras e ticket médio será de R$ 491, diz pesquisa da Boa Vista 

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Eletrodomésticos e eletrônicos serão os produtos com maior pretensão de compra; comércio online será mais procurado que o físico

Pesquisa realizada pela empresa de inteligência analítica Boa Vista mostra que 65% dos consumidores irão às compras na Black Friday de 2022. Na edição de 2021, eram 67% os consumidores com intenção de compra. Em termos de ticket médio, o valor dos gastos previsto para este ano será de R$ 491,00, contra R$ 456,00 no ano anterior. “Neste ano, o planejamento tem sido priorizado para as compras durante a data. Diminuiu o percentual de consumidores que pretendem se beneficiar de ofertas de ocasião ou comprar por impulso. Os consumidores estão mais conscientes em relação aos seus gastos, o que é compreensível, dado o momento econômico do país”, explica Flávio Calife, economista chefe da Boa Vista. 

A pesquisa da Boa Vista identificou também que 35% não farão compras nesta data – no ano anterior, eram 33%. A principal razão é a percepção de desvantagem de comprar na data, passando de 21% em 2021 para 28% atuais. O aumento dos preços surge em segundo lugar com 20% das menções (eram 27% em 2021). Outros motivos apontados foram a contenção de despesas (17%), endividamento (15%), priorização de outras contas (12%), redução da renda e desemprego (7%). 

Eletrodomésticos e eletrônicos seguem como itens os mais procurados 
Assim como em 2021, os eletrodomésticos despontam como os itens mais procurados na Black Friday de 2022, com 55% das menções. Já para 46% a opção será por eletrônicos, 38% por celulares, 36% por itens de moda e 36% por itens de casa e decoração. Outras categorias também foram apontadas como informática (27%), itens de alimentos e bebidas (16%), lazer e esporte (15%), produtos de saúde, cosméticos e perfumaria (15%), e livros (9%).


Vai pagar como? 
A maior parte dos consumidores – 73% – irão optar por parcelar o pagamento, enquanto 27% irão pagar as compras à vista. Entre eles, 42% utilizarão o cartão de crédito, 12% o cartão de débito, 7% dinheiro, 18% outros meios e 21% o PIX/PIX parcelado. Em 2021, apenas 12% pretendiam usar o PIX/PIX parcelado, o que mostra aumento da adesão do público ao meio de pagamento. 

Para 82% dos consumidores que pretendem fazer compras durante o período as oportunidades tendem a ser vantajosas, principalmente no quesito preço. 71% dos respondentes alegaram que os descontos despertam maior interesse nas compras. Independente do canal de compra, 41% afirmaram que irão verificar se os preços estão mesmo abaixo dos praticados nas lojas físicas, contra 31% em 2021, demonstrando maior preocupação e atenção do consumidor com o valor que irá pagar. Enquanto isso, 39% dos consumidores pretendem comparar preços em diferentes sites, e 20% já estão acompanhando a variação dos preços ao longo dos meses que antecedem a Black Friday.  

Ainda segundo os entrevistados, 53% das compras nesta Black Friday serão planejadas — em 2021, esse índice era de 43%. Já 41% irão priorizar as compras por oportunidade, ao que passo que 5% afirmaram que dependerá da ocasião.  

Fraudes na web 
A internet ainda será o principal canal para compras durante a Black Friday. Seis em cada dez consumidores, ou 61%, afirmaram que pretendem comprar na data por canais digitais, diminuindo a proporção registrada em 2021, de sete em cada de consumidores. Em paralelo, cerca de quatro em cada dez (39%) irão comprar em lojas físicas. 

No entanto, cerca de 59% dos entrevistados disseram que se sentem inseguros ao comprar pela internet. Uma das razões é o crescimento de pessoas – 44% em 2022, contra 37% em 2021 — que sofreram com fraudes em compras anteriores. A principal fraude registrada foi o uso indevido do cartão de crédito por terceiros, com 38% das menções, seguido por golpe em casos de compras em sites falsos, com 21%. 

Além disso, 59% dos consumidores declararam que se sentem inseguros em fornecer dados pessoais (em 2021 eram 53%). 41% dos entrevistados alegaram não saber como agir em caso de fraude – uma diminuição de 3 pontos percentuais em relação ao ano passado.  

Metodologia 
A pesquisa realizada pela Boa Vista para identificar a pretensão de compra dos consumidores para a Black Friday foi realizada entres os meses de setembro e outubro, por meio de questionário estruturado on-line, de autopreenchimento. Contou com a participação de aproximadamente 600 respondentes, de todas as regiões do país. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 90%. 

Sobre a Boa Vista

A Boa Vista, empresa brasileira de inteligência analítica, foi criada em 2010 a partir do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o primeiro banco de dados do país, consolidando-se como referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócio. A Associação Comercial e Industrial de São José do Rio Pardo utiliza-se dos serviços da Boa Vista relativos aos SCPC.

É precursora do Cadastro Positivo e no propósito de incluir consumidores no mercado de crédito, apoiando-os na construção de um relacionamento sustentável com as empresas credoras, por meio da disponibilização de informações de educação financeira e serviços gratuitos em seus canais oficiais como o site www.consumidorpositivo.com.br e o app Boa Vista Consumidor Positivo.

A empresa tem por princípio a segurança e a privacidade dos dados e suas soluções estão 100% em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), tendo sido reconhecida como a primeira do segmento financeiro e de gestão de bancos de dados a obter a certificação ISO 27701, norma internacional referente à segurança e privacidade da informação.

Em 2020, a Boa Vista tornou-se a primeira empresa de capital aberto em seu segmento, dando início à uma estratégia de crescimento por meio de aquisições de empresas com as mesmas características na aplicação de inteligência analítica às suas soluções, como a Acordo Certo – especialista em recuperação de crédito – e a Konduto, autoridade em antifraude para e-commerce e pagamentos digitais. Em 2021, também de forma pioneira, lançou o CEA (Centro de Excelência em Analytics), levando a empresa para a fronteira do conhecimento no desenvolvimento de algoritmos de alta performance.

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