Confira alguns assuntos abordados pelos vereadores nessa semana na Câmara
Durante a 36ª Sessão Ordinária da Câmara, promovida na tarde de terça-feira, dia 25, os banheiros públicos voltaram a ser tema de proposituras e abordagens entre os vereadores.
Em requerimento, a vereadora Thais Nogueira solicitou ao Executivo Municipal informações sobre soluções efetivas para manutenção dos banheiros públicos, entre eles na Praça do Epidauro, Praça XV de Novembro e Área de Lazer.
“É preciso uma solução definitiva para a questão da limpeza, manutenção e funcionamento dos banheiros públicos, que precisam funcionar e estar adequados para uso em tempo integral, pois as medidas atualmente implantadas são paliativas, com o funcionamento dos mesmos apenas quando há eventos nos locais próximos”, observou a vereadora, cujo teor da propositura foi comungado com demais vereadores, que também já haviam relatado os mesmos problemas em Plenário.
A vacinação contra a Poliomielite no município foi tema de requerimento do vereador professor Rafael Kocian à Prefeitura. Ele indagou qual o percentual de cobertura vacinal no município e se existe um mapeamento de bairros ou regiões com maior índice de crianças não vacinadas.
Já a falta de manutenção na estação de tratamento de esgoto, localizada no bairro Domingos de Sylos, resultou em propositura do vereador Henrique Torres ao Executivo Municipal e encaminhamentos às Pastas de Obras, Agricultura, Assistência Social e à autarquia SAERP.
“Quais são os motivos da estação estar desligada, abandonada? O local está com mato alto, muita sujeira e oferece riscos à população, pois possui tanques com água parada, suja, o que pode ocasionar Dengue, além do perigo das crianças adentrarem o local e caírem nos mesmos”, indagou e destacou o vereador.
A causa animal voltou à pauta da Sessão por meio do vereador Antônio José Quessada Neto. Novamente, ele solicitou, por meio de requerimento, informações sobre negativa de acolhimento pelo Centro de Controle de Zoonoses a animais vítimas de maus tratos. “Dois cães foram recolhidos, após denúncia e foi lavrado Boletim de Ocorrência, conforme prevê a legislação vigente. Entretanto, o Centro de Controle de Zoonoses se recusou a receber os animais no Canil, para abrigo temporário, descumprindo as normas legais vigentes em nosso município. No Canil, fomos informados que não havia lugar para os cães. Por que não foi autorizado esse acolhimento aos dois cães? Além disso, a veterinária, que é responsável técnica e que estava presente quando chegamos com os cães não disse nem sim, nem não. Disse que era para falar com o outro responsável técnico no Canil. Isso não pode mais acontecer. Não se sabe quem manda mais, quem manda menos. Uma hora ajudam, outra não ajudam, fica essa rixa não sei para quê. É preciso fazer cumprir a lei, inclusive para aplicação das devidas multas aos não cuidadores por maus tratos. Os animais estavam muito debilitados, precisavam de cuidados, que também foi negado na Clínica que é conveniada com a Zoonoses. Lá o veterinário da mesma disse que a Zoonoses não havia autorizado, inclusive o laudo. Fizemos tudo sozinhos: banhos nos cães, vacina, exames de sangue e realmente os cães necessitavam desse acolhimento temporário no Canil. Isso não pode mais ficar assim. Com a graça de Deus, os dois cãezinhos já foram adotados. Não tenho nada contra nenhum funcionário, faço o que faço por amor aos animais. Tento ser a voz que eles não têm. Peço ajuda dos senhores e da Prefeitura para que realmente se faça cumprir a lei pelo Centro de Controle de Zoonoses”, disse o vereador.
Por fim, em requerimento ao CONDEPATH, o vereador professor Rafael Kocian solicitou informações sobre o funcionamento do Conselho. “Gostaria de saber se o Conselho está ativo, quem são seus membros e qual a periodicidade das reuniões. O trabalho desempenhado por este Conselho é essencial ao município”, observou.