Cronista rio-pardense Cássio Zanatta lança seu novo livro: “O máximo que eu consegui”
O cronista e publicitário rio-pardense Cássio Zanatta escolheu sua terra natal para lançar seu novo livro, “O máximo que eu consegui”, durante concorrido evento na tarde de sábado, dia 4, na Casa de Cultura Euclides da Cunha.
O livro reúne crônicas publicadas nas revistas digitais Rubem e São Paulo Times, e nos jornais A Tribuna de Santos e A Gazeta do Rio Pardo.
O título do livro brinca com o duplo sentido da palavra “máximo”, já que, no sentido literal, se refere ao maior número de crônicas já publicadas pelo autor em um único livro e, em outro sentido, às maiores conquistas do autor vida e mundo afora, sejam elas inventadas ou não.
Os textos discorrem sobre amizade e amor, nuvem e passarinho, estrela e paçoca, barro e espuma, pensamentos e causos, muito deles vividos pelo autor em São José.
No prefácio escrito pela jornalista e escritora Cora Rónai, “Cássio Zanatta é um mestre da crônica, um grande memorialista e um observador imbatível do cotidiano, capaz de nos contar novidades sobre coisas triviais que já imaginávamos inteiramente decifradas, como a passagem do caminhão de lixo ou o biscoito molhado no café. Ler o Zanatta é descobrir quantos sentimentos nos passam pela cabeça a todo instante sem que sejam enunciados; é flutuar na sua escrita tão limpa, e se surpreender com a delicadeza da sua visão”.
Sobre o livro, acrescenta o também cronista Raul Drewnick: “Meu tipo predileto de cronista é o lírico, aquele que tem na poesia sua voz principal. Dois dos maiores representantes dessa tendência são Paulo Mendes Campos e Lourenço Diaféria. Ao lado deles, tão lírico quanto ambos, coloco Cássio Zanatta. Um senhor trio”.
E finaliza o escritor André Laurentino: “Não é um livro de poemas, mas é de poesia. Zanatta nos embala rumo ao seu país, um lugar secreto e delicado. Sutil como o cheiro de papel.” É o terceiro livro do autor, todos publicados pela Editora Realejo.
“Lançar o livro em São José, na casa onde morou o imenso Euclides da Cunha, com a presença de amigos, amigas, familiares e leitores, isso sim, foi o máximo que eu consegui”, destacou o autor.