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Danila Moreno: Cantora, compositora e musicista completa 19 anos de carreira

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Ela, que passou parte da infância e da adolescência em Rio Pardo, relembrou momentos vividos por aqui nestas fases

Entrevista e texto: Natália Tiezzi

Amigos internautas. O Espaço “Cadê Você? desta semana do site www.minhasaojose.com.br destaca um pouco da história de Danila Alcides Rodrigues Mansano ou simplesmente ‘Danila Moreno’, seu nome artístico. E por falar em artes, a entrevistada tem um dom especial a elas, principalmente à música.

No próximo mês de outubro, Danila completará 19 anos de carreira. Além da cantora, ela também é musicista, compositora, produtora cultural, entre outras atividades ligadas à arte.

Apesar de não ser rio-pardense, já que nasceu em Campinas, Danila mudou-se para São José ainda criança, aos 3 anos, e viveu aqui até os 18, quando mudou-se para a cidade mineira de Poços de Caldas, local onde reside atualmente.

Além de muitos amigos, inclusive nas artes e cultura, os quais fez ao longo desses 15 anos por aqui, foi em Rio Pardo que Danila subiu ao palco pela primeira vez.

Durante a entrevista, ela citou alguns sabores, sons e cheiros que a fazem relembrar São José, bem como a influência familiar à música, confessando que após um difícil período de pandemia, está no melhor momento de sua carreira, com muitos trabalhos em vista.

Ela finalizou a entrevista destacando que sente saudades de tocar violão, instrumento que aprendeu sozinha, em um cartão postal rio-pardense. Vamos saber qual é na matéria abaixo, na íntegra.

Danila, sabemos de sua paixão pela música, mas como ela entrou em sua vida? Você teve alguma influência familiar nessa arte?

Danila Moreno: Minha mãe era radialista e também foi cantora, assim como minha tia. Cresci ouvindo boa música e sempre com muitas referências. De certa forma, a música sempre esteve presente em minha vida.

Danila e o violão: Dupla inseparável desde Rio Pardo, agora para Poços de Caldas e o mundo

Você viveu 15 anos em Rio Pardo. Por que optou por morar em Poços de Caldas?

Aos 18 anos me encantei com Poços de Caldas e me mudei para cá: eu, meu violão, microfone, uns cabos e uma mochila. O que me motivou a vir para Poços foi a possibilidade de encontrar mais trabalho.

Além do violão, você toca algum outro instrumento musical?

Eu toco alguns instrumentos além do violão, entre eles pandeiro, baixo, bateria e percussão. Sou autodidata, não fiz nenhum curso, aprendi sozinha mesmo!

Qual ritmo você mais gosta de cantar/tocar? E qual é sua música favorita?

Essa é uma pergunta que me fazem sempre! Eu não tenho música preferida… tenho momentos com músicas favoritas. As paixões passam, as canções ficam. Quanto ao que gosto de cantar, é o que gosto de fazer e desde que assim possa fazer estarei feliz! Tenho uma banda de rock chamada Alice Não Mora Mais Aqui e adoro cantar rock, mas tanto quanto cantar MPB, Pop. Demorei um pouco para entender isso sobre mim, mas eu gosto de cantar, simplesmente!

Quando, onde e quantos anos tinha quando subiu ao palco para cantar pela primeira vez?

A primeira vez que subi ao palco foi numa fatídica quinta-feira, dia 31 de outubro de 2002. Eu tinha 16 anos, dez meses depois de eu ter ganhado meu primeiro violão e fiz meu primeiro show no Bar Colombo, que era de minha tia na época. Ela me viu tocar em casa e insistiu que eu fizesse um show. A princípio recusei, pois apesar de as pessoas não acreditarem sou muito tímida, mas aprendi a lidar com isso fazendo Teatro com a grande professora Lúcia Vitto, que me ensinou lições que carrego até hoje. Com muita vergonha e medo fui assim mesmo cantar no Bar Colombo. O local estava cheio: amigos da escola, namorado, professores. Eu estava muito nervosa, mas nunca vou me esquecer: a partir daquele dia eu nunca mais deixei os palcos. De lá para cá são 19 anos de história com a música.

E qual foi o momento mais importante de sua carreira?

O momento mais importante da minha carreira é AGORA! Eu tive a oportunidade de fazer trabalhos incríveis: a música me levou para quase todo o Brasil e a 26 países! Mas digo que o momento mais importante é agora porque ser privada de fazer o meu trabalho por conta da pandemia me mostrou o quão grande e essencial isso é para mim, e me abriu um portal de possibilidades na minha carreira. Estou no meu melhor momento profissional, disso não tenho dúvida!

Atualmente, quais são seus trabalhos com música?

Estou trabalhando em alguns projetos que estavam parados fazia tempo. Estou escrevendo meu primeiro livro, gravando uma série de vídeos que vai estrear em breve no meu canal no YouTube sobre trabalho à bordo e, aos poucos, voltando a fazer shows. Voltar a cantar é uma alegria imensa e tenho trabalhado muito nestes projetos e fazendo apresentações em bares e eventos privados.

Entre alguns projetos que está desenvolvendo, Danila destacou a gravação de uma série de vídeos que vai estrear em breve em seu canal no YouTube sobre trabalho à bordo

Vamos recordar um pouco Rio Pardo. Qual é a sua maior saudade daqui?

Minha adolescência, meus amigos, ter tempo para ficar junto, tocar violão no Cristo… foram bons tempos aí…

Agora, cite um sabor, um cheiro e um som que te lembrem São José.

Um sabor: a pizza de marguerita do Bonna Pizza. Era a melhor! Um cheiro: café… apesar de não tomar, esteve presente enquanto eu vivi aí; Um som: os pássaros voltando, todos juntos, ao entardecer. Era algo que eu parava para ver e ouvir quase todos os dias da porta de casa. Também acrescento uma imagem que me marcou: o pôr do Sol da ‘minha pedra’ no Cristo. Incrível!!!

Para finalizar, quais são seus projetos profissionais para o futuro?

Como disse, os projetos são muitos e estou trabalhando simultaneamente em todos. Mas também tem lançamento de livro, meu primeiro single, além de estar trabalhando na minha identidade musical. Acredito que é algo que ninguém nunca ouviu! Vem muita coisa boa por aí, isso eu garanto! Tenho trabalhado diariamente para esse objetivo!

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