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Dengue: Vigilância Epidemiológica não descarta nova epidemia em 2021

http://www.minhasaojose.com.br

Eliminação de criadouros deve ser constante neste período de calor intenso e chuvas, que favorece o ciclo de reprodução e eclosão de ovos do mosquito transmissor

Entrevista e texto: Natália Tiezzi

Quem já teve Dengue sabe bem como é ruim: dor no corpo, febre, mal estar, entre outros sintomas desconfortáveis. São José do Rio Pardo viveu uma epidemia da doença neste 2020, com 697 casos (contabilizados até dia 13 de novembro), sendo apenas um importado e o restante autóctone.

Segundo a Vigilância Epidemiológica não se descarta a possibilidade de uma nova epidemia em 2021. “A atenção, principalmente na eliminação de criadouros, deve ser redobrada neste período de calor intenso e chuvas, que favorece o ciclo de reprodução e eclosão de ovos do mosquito transmissor”, afirmou a enfermeira coordenadora da V.E, Gisele Santos Flausino.

Os principais criadouros continuam sendo encontrados nos quintais, entre eles recipientes que acumulam água. “Devemos ficar atentos também com relação às calhas, que devem estar sempre limpas, e caixas d’água, que devem permanecer protegidas, tampadas”, explicou.

SINTOMAS DA DENGUE

Gisele alertou para que a população fique atenta aos sinais e sintomas. “E caso ocorram devem procurar atendimento médico imediato. A V.E. já emitiu alerta para todos os serviços de saúde da rede pública, privada e prontos atendimentos quanto à suspeição da dengue e notificar imediatamente para que possamos realizar os bloqueios necessários”, disse.

A coordenadora informou, ainda, que a ação “casa a casa” é uma estratégia importante no combate à dengue e, mesmo diante da pandemia, que limitou bastante os trabalhos, ela ocorreu durante todo o ano. “Porém, não podemos esperar que os agentes de combate a endemias ou agentes comunitários de saúde visitem as casas para eliminar os criadouros. Essa vistoria precisa ser feita constantemente por todos nós. Continua aquela máxima de que onde não há criadouro não há mosquito e não haverá dengue”.

Ela finalizou fazendo um agradecimento à população que colaborou no combate à dengue e também aos agentes pela dedicação e empenho nas ações desenvolvidas ao longo do ano. “Ano que vem as ações continuarão. Até lá que façamos a nossa parte, que é simples e eficaz: eliminar qualquer recipiente que acumule água em nossos quintais ou espaços a céu aberto”.

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