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Dor na relação sexual? A fisioterapeuta Karina Uchiyama explica as causas e como amenizá-la

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Karina explicou que as causas para a dispareunia são inúmeras, mas há tratamentos adequados para cada mulher, que vão desde exercícios para ao assoalho pélvico até massagens e aparelhos diversos

Olá mulheres e amigas! Mais uma vez estou junto ao www.minhasaojose.com.br para falar de um assunto um tanto quanto corriqueiro: a dor na relação sexual, chamada de dispareunia, que pode ocorrer durante a penetração ou durante a relação em si. Não podemos considerar essa dor como algo normal, no entanto, é uma disfunção que atinge as mulheres com uma frequência razoável.

As causas para essa dor são inúmeras, no entanto, não necessariamente a causa é conhecida. Por outro lado, entre todas as causas conhecidas e possíveis, a que vejo com certa frequência é devido a presença de vaginismo e frequentemente também em mulheres que apresentam endometriose.

No caso do vaginismo, esta é uma disfunção que tem origem psicológica associada ao físico. Nela ocorre contração persistente do terço final do canal vaginal, o que acaba impedindo a penetração até mesmo do espéculo para exame médico e em casos ainda mais graves de um dedo.

Já a endometriose é uma doença inflamatória que ocorre quando o tecido que reveste o útero internamente (endométrio), acaba se deslocando para lugares onde não deveria estar, como os ovários e até mesmo a cavidade abdominal. Neste caso, a dor na relação sexual vai surgir principalmente próximo ao período menstrual, podendo ser de leve ou de grande intensidade.

Outra causa comum de dispareunia que observo em consultório está relacionada à menopausa. Neste período é comum o surgimento de flacidez, e principalmente, de ressecamento vaginal. Isso tudo pode levar a dor ou desconforto na relação, e consequentemente total perda de prazer pela mulher.

Os tratamentos para as dispareunias são diversos, e vão depender, a priori, da causa e origem da dor. Entre algumas estratégias que costumamos utilizar, podemos citar:

– Exercícios para assoalho pélvico;

– Massagens na região vaginal e perineal, podendo utilizar ou não óleos e lubrificantes (sempre com a indicação correta para cada caso);

– Aparelhos diversos que vão desde aqueles que utilizam corrente elétrica, até aqueles que utilizam biofeedbacks visuais;

– Uso de dilatadores vaginais;

Além disso, recomendo muita conversa e ajuda na preparação para o momento do sexo, afinal, preliminares adequadas tornam o ato sexual mais prazeroso e sem dor.

Enfim, as técnicas são inúmeras e dependem de cada caso. Aliás, dependem de cada mulher. Mesmo se duas mulheres possuem o mesmo diagnóstico, com a mesma disfunção, o tratamento que serve para uma pode não servir para outra, uma vez que a história de vida, hábitos e o modo que se relacionam sexualmente interferem totalmente na escolha do tratamento mais adequado.

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