Editorial: Do caos à plenitude e à segurança no trânsito rio-pardense… Ou mais rotas?
Na segunda-feira, 22, iniciou a interdição da Avenida Maria Aparecida Salgado Braghetta, que está passando, finalmente, por obras de duplicação em trecho específico. Parabéns à atual gestão que encarou a obra, que possibilitará melhorias efetivas ao fluxo de veículos na maior rota de acesso entre inúmeros bairros e a região central.
Entretanto, como não haveria de ser diferente, muitos munícipes reclamaram da lentidão no trânsito, principalmente em horários de pico (início da manhã, final da tarde e início da noite) nas vias de acesso que foram dadas como opções para os condutores, entre elas a Avenida Brasil, rua Padre Paulo, Avenida Belmont, avenida Nove de Julho, Viaduto (Vila Formosa), Campos Salles e rua João Gonçalves.
Alguns relataram que de bairros como o Portal Buenos Aires à região central e vice-versa, o trajeto demorava cerca de 10 minutos pela Perimetral. Agora, com os acessos pelas ruas citadas, o percurso chega a durar 30 ou 40 minutos.
A intervenção na Perimetral será realizada nesta terça e quarta-feira, dia 24, e também nos dias 29, 30 e 31, período até rápido com relação à complexidade da obra. Orientações foram repassadas pela Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito, de forma exemplar aos condutores, inclusive no trecho em obras.
Cabe aos condutores de todos os tipos de veículos a paciência, mas também cabe aos gestores a atenção ao trânsito rio-pardense, não apenas com relação à Perimetral, mas em outros trechos que ‘desembocam’ outros acessos, como é o caso da ‘Praça da Várzea’, local que possui tráfego intenso também nos horários de pico, entre tantos outros.
A cidade cresceu e está crescendo, novos bairros, conjuntos habitacionais e é preciso, com certa urgência, repensar os acessos e o trânsito como um todo no município. É de se reconhecer os esforços da atual gestão com relação à Perimetral, mas apenas ela não vai dar conta da demanda no trânsito num futuro próximo, bem como a própria rota da ‘Várzea’, que liga a região central a bairros, sendo que uma das principais vias de acesso ainda é a rua Siqueira Campos.
Fica a reflexão para esta e para as futuras gestões. Investir nas principais rotas de acesso para regiões populosas da cidade é atitude necessária, mas é também preciso pensar em novas alternativas ao, muitas vezes, já caótico trânsito rio-pardense, promovendo a otimização e principalmente a segurança no mesmo.