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“Fake News” foi tema de encontro entre alunos e jornalista no Colégio Unigrau

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As Fake News. Um dos assuntos mais relevantes da atualidade e que precisa ser abordado e discutido sempre, principalmente entre crianças e adolescentes, foi tema de um encontro entre alunos do 5º Ano do período vespertino e a jornalista Natália Tiezzi Manetta no Colégio Unigrau. Proposto pela professora de Língua Portuguesa Márcia Ferreira Gomes, o objetivo foi informar aos alunos como identificar as notícias falsas e quais os prejuízos que elas causam à sociedade.

Os alunos, muito participativos, fizeram perguntas à jornalista, inclusive citando exemplos de Fake News, as quais muitos deles já sabem identificar. “Vocês nasceram neste meio tecnológico e conhecem muito mais sobre o mundo virtual que a geração dos seus pais. Por isso é tão importante que vocês saibam identificar uma notícia falsa não apenas para evitar o compartilhamento, mas para também difundirem orientações para os familiares (tios, avós, pais e mães)”, destacou Natália.

Durante o encontro, ela citou algumas formas de identificar uma Fake News. “Sempre busquem por informações em sites confiáveis, em reportagens escritas realmente por jornalistas. Se estiver em dúvida sobre as informações pesquise o site e as fontes citadas na matéria. É possível fazer isso por meio do Google, que, inclusive já possui portais especializados em divulgar as notícias que foram confirmadas como falsas”.

Alunos ficaram atentos e participaram do encontro, proposto pela professora de Língua Portuguesa, Márcia Ferreira Gomes

Natália também chamou a atenção para datas e erros grotescos de português, os quais, segundo especialistas no assunto, são muito comuns nas Fake News. “Devemos atentar também à data de publicação da reportagem, que pode estar sendo ‘requentada’, ou seja, colocada em evidência novamente para confundir os leitores. Os erros de grafia, concordância verbal e até mesmo na construção do texto são indícios que pode se tratar de uma notícia falsa, pois, muitas vezes, ela nem mesmo foi escrita por um jornalista”.

Durante o encontro, os prórios alunos deram vários exemplos de Fake News, mostrando que estão bem antenados sobre o assunto. “Minha mãe recebeu uma ‘informação’ que a Igreja Matriz seria demolida para a construção de um shopping”, disse uma das aulas, acrescentando que, na hora, já perceberam que se tratava de uma mentira. “Certa vez li que uma capivara havia sido responsável pelo desabamento de um prédio”, observou outra aluna. “Vi uma reportagem onde dizia que um artista hava saído machucado de uma briga, porém o artista nem esteve naquele local. Era uma pessoa muito parecida com ele”, destacou outro aluno.

A professora Márcia questionou a jornalista sobre como e os motivos que levam à publicação das Fake News. “Acredito que sempre há algum interesse por trás de uma Fake News. E elas podem acontecer em todos âmbitos – desde a Política até a Saúde, por exemplo. Seja para confundir o leitor, tumultuar um assunto ou por puro interesse, que pode ser até mesmo financeiro, as notícias falsas acontecem. Hoje existem mais estrutura e meios para identificar os autores, mesmo assim ainda é difícil”.

Natália finalizou fazendo um pedido aos alunos. “Novamente, peço para que alertem seus pais e familiares sobre como identificar as fake news, pois vocês podem e devem ser disseminadores de informação. As gerações passadas muitas vezes repassam ou compartilham notícias falsas justamente pela falta de conhecimento neste assunto. Sejam ‘jornalistas por um dia’ e reportem essas informações verdadeiras a eles. Procurem checar a mesma notícia em outros sites e até mesmo utilizar esses portais especializados em denunciarem fake news para auxilia-los. E sempre que tiverem em dúvida sobre alguma informação ou reportagem não compartilhem”, concluiu.

Natália fez um pedido para que as crianças fossem “jornalistas por um dia” e reportassem as informações sobre Fake News a seus pais e familiares
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