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Imprensa rio-pardense: E a Gazeta fez 115 anos…

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No registro, uma das capas de “Gazeta”

O semanário Gazeta do Rio Pardo completou, em 3 de janeiro, 115 anos de atividades sendo, atualmente, o meio de comunicação impressa mais antigo e que ainda permanece ativo no município.

‘Sobreviver’ mais de 100 anos não é fácil, principalmente após a chegada de novas tecnologias, principalmente as digitais. Mas o centenário jornal se adaptou a elas e hoje transita tanto na versão impressa, quanto na digital, trazendo aos leitores ambas opções para acompanharem as edições, que continuam semanais, sendo as matérias também disponibilizadas pelo Facebook e Instagram.

Nestes 115 anos muitos profissionais passaram pela ‘Gazeta’ e contribuíram à sua solidez na mídia rio-pardense. Em cada época, desde o início de 1909 até o momento, quem trabalhou no jornal pode acompanhar os desafios, inerentes a qualquer meio de comunicação, bem como as mudanças estruturais para, de fato, se ‘fazer’ jornal – uma viagem da máquina Linotipo, passando pelas barulhentas e saudosas impressoras até os silenciosos e dinâmicos computadores; das câmeras analógicas e laboratórios de revelação até aos equipamentos digitais, incluindo potentes máquinas e celulares.

E a Gazeta passou por todas essas fases e estruturas, ocupou alguns espaços físicos na cidade sendo, talvez, o endereço à rua Ananias Barbosa o mais emblemático e ‘com cara de redação’.

É difícil citar todos os nomes que compuseram a Gazeta nestes últimos 115 anos, mas alguns ficarão guardados nas memórias, entre eles os dos saudosos Rodolpho José Del Guerra (professor, cronista e colaborador), Antônio Fernando Torres (editor, redator), que representam as dezenas de funcionários de ontem e de hoje do jornal.

“São mais de 100 anos de lutas, conquistas e principalmente credibilidade junto ao público. Mantemos a qualidade de nossas matérias, o alcance de nossos leitores, de todas as idades. Gazeta mantém a tradição do impresso, aliada às novas tecnologias digitais e também já transita junto às emissoras de Rádio, jamais esquecendo de suas raízes e da história da imprensa local, que ela ajudou e ajuda a construir, que pode ser conferida no Museu da Imprensa aqui no espaço do Grupo de Comunicação Amigos do Rio Pardo”, destacou Henrique Gonçalves Torres, diretor do Grupo de Comunicação, que inclui a Gazeta.

O www.minhasaojose.com.br parabeniza e reconhece a história de Gazeta do Rio Pardo, a qual, por seis anos, a jornalista deste site, Natália Tiezzi Manetta, também fez parte. “Gazeta foi meu primeiro emprego. Comecei como estagiária, em 2003, aos 20 anos, ainda quando cursava Comunicação Social. Por lá permaneci alguns anos e tive a chance de conhecer profissionais que me fizeram crescer no Jornalismo. Aprendi muito e conquistei minhas primeiras experiências enquanto jornalista. Agradeço pela oportunidade de trabalho, e desenvolvimento profissional e pessoal que tive enquanto lá atuei” – Natália

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