Karina Gonçales: Há 15 anos longe de São José, ela se encontrou na profissão em Campinas
Entrevista e texto: Natália Tiezzi
Amigos internautas. Nesta semana, o www.minhasaojose.com.br traz no espaço “Cadê Você?” a história de uma rio-pardense completamente apaixonada pelos esportes, em especial o basquete, que iniciou sua carreira em São José do Rio Pardo, mas que enxergou em Campinas novas possibilidades de crescimento profissional, a educadora física Karina da Silva Gonçales.
Ela pertence a uma geração que foi acostumada desde cedo à prática esportiva, inclusive incentivada pelos pais, o que fez com que muitos meninos e meninas, além de praticarem esportes, optassem pela carreira na Educação Física, assim como a mesma optou.
Antes de cursar a faculdade, Karina foi atleta de Natação, Basquete, entre outras modalidades, mas foi o popular ‘bola ao cesto’ que fez seu coração pulsar mais forte.
Karina iniciou na profissão ainda em São José, antes mesmo de concluir a graduação, quando em 1999 recebeu um convite do Rio Pardo Futebol Clube para atuar nas nas escolinhas e categorias de base de basquete.
Os anos de experiência como jogadora, aliados à graduação fizeram de Karina uma referência no basquete rio-pardense, principalmente entre seus alunos.
Entretanto, a brincalhona, dedicada e também mamãe da pequena Júlia se encontrou profissionalmente em Campinas, onde trabalha há 15 anos.
Além de falar sobre os trabalhos atuais, Karina relembrou, ao longo da entrevista, momentos marcantes da carreira e, claro, falou das saudades da ‘terrinha’, o que inclui a família e “aqueles bailes de Carnaval que não acontecem mais”.
Confira, abaixo, a entrevista na íntegra.
Karina, enquanto viveu em São José, quais escolas frequentou?
Karina da Silva Gonçales: Na infância estudei no Colégio Santa Inês até a pré-escola. No Ensino Fundamental I e II e Médio cursei na escola E.E.P.S.G “Euclides da Cunha”. Já o Ensino superior cursei a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras em Educação Física (Licenciatura Plena). E já fora de São José, fiz, especialização, pós graduação pela UGF – Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro.
Por que optou pela Educação Física? Houve alguma influência familiar, de amigos?
Desde a minha infância sempre fui muito ligada à prática de atividades físicas. O primeiro contato com o esporte foi quando iniciei nas aulas de Natação, onde pratiquei por longos anos. A grande incentivadora foi a minha mãe, que apoiava e levava para a prática. Após a natação passei por vários outros esportes como o handebol, futebol, tênis, vôlei e o basquete.
E de surgiu essa paixão pelos esportes, em especial o basquete? Quando você começou a jogar?
Acredito que essa paixão foi despertada mesmo em 1992, incusive pelo Basquete. E desde então o esporte faz parte do meu cotidiano. Joguei basquete de 1992 até 1998, fiquei um período sem jogar, mas sempre trabalhando com esse esporte.
Quais foram seus trabalhos na área esportiva aqui em São José?
Durante o período de em que estive em Rio Pardo, ministrei aulas em escolas do estado, e em 1999 recebi um convite do senhor Pedro Gromic onde comecei a ministrar aulas nas escolinhas e categorias de base de Basquete do Rio Pardo Futebol Clube, trabalhando no alvinegro até o ano de 2003. Além das aulas, fui auxiliar técnica nas categorias de base e adulto profissional. Também ministrei aulas como professora de Ginástica Laboral e como professora de musculação na academia Sportville.
Quais foram os motivos que fizeram com que você deixasse Rio Pardo?
No final de 2005, em um Natal que passei na casa do meu tio em Campinas, foi onde começou a surgir novas oportunidades incentivadas por uma prima muito querida que sabia o quanto gostaria de trabalhar fora de Rio Pardo, ter novas oportunidades de emprego e a minha paixão por Campinas. Em 2006 iniciou um novo sonho na minha vida: ministrar aulas de Musculação na academia Todo Estilo e como professora de natação na Academia Atlantis. Passei por várias outras academias como Academia Corpo Dez, Fit Academia, ministrei aulas de Ginástica Laboral em grandes empresas como Valeo e o MaxCap Capotas Marítimas, aulas de Personal Trainer de natação e musculação. Em 2010 abracei uma nova oportunidade como professora de Educação Fisica Escolar e, desde então, uma nova paixão surgiu! Ministrava aulas em Colégio de rede privada e aulas de basquete no Círculo Militar de Campinas como técnica de basquete.
Em qual cidade reside atualmente e quais seus trabalhos atuais?
Atualmente estou morando em Valinhos, trabalho em Campinas em escola Privada e ministro algumas aulas de Personal Trainer.
Karina, voltando ao basquete, qual foi o jogo mais emocionante de sua vida?
Com certeza um dos jogos mais emocionantes foi quando o Rio Pardo Futebol Clube foi campeão pela A2 ( 2ª Divisão de Basquete), o que nos permitiu subir para disputar a série A1, a 1ª Divisão da Elite de basquete profissional. Mas não posso deixar de relatar outros jogos que também fizeram história em minha vida, entre eles quando fui vice campeã de basquete, Liga Metropolitana, categoria Sub 12, como técnica em 2012. E campeã do Torneio Sul Sudeste de basquete Master em 2019, realizadores São Paulo, como jogadora pela equipe do Campinas Master; campeã do 3º Salvador Maxxi Basketball Internacional, categoria 30+, realizado em Salvador em 2019, onde atuei como jogadora pela equipe da Cohab de São Paulo.
E qual foi o momento mais marcante de sua carreira na Educação Física?
O momento que marcou, sem dúvida, foi a experiência no Rio Pardo Futebol Clube, Círculo Militar de Campinas e o atual momento em que estamos vivendo, pois tivemos que nos reinventar para sobreviver!
O que é o melhor e o que é o pior em ser professor?
Em relação ao que estou atualmente trabalhando, o melhor é estar no meio das crianças e adolescentes, onde posso passar todo o meu conhecimento e ao mesmo tempo acabo aprendendo muita coisa com meus alunos. O pior, sem dúvida, são os desafios que encontramos nos dias atuais, principalmente por conta da pandemia.
Agora, falaremos de São José do Rio Pardo. Do que o Karina sente mais saudades da ‘terrinha’?
Da família, dos amigos e de todos os bons momentos vividos que deixaram, realmente, muitas saudades.
Diga um cheiro, um gosto e um som de Rio Pardo que tenham lhe marcado.
Um cheiro: do perfume Fahrenheit, que lembra toda minha adolescência!
Um gosto: (aqui seria um desejo mesmo): acho que é o de poder estar aí e sentir a presença de todos da mesma forma como era!
Um som: com certeza Beleza Rara – Ivete Sangalo, que faz lembrar principalmente os melhores carnavais!
Para finalizar, quais são seus projetos para o futuro?
Para o futuro quero continuar trabalhando com esportes em Campinas.