Mais de 300 ciclistas de toda a região se reuniram no 4º Café Colonial da Confeitaria Usina Itaiquara
Local, que fica no espaço da própria Usina, se tornou ponto de encontro dos amantes do cicloturismo
No último domingo, dia 31 de março, mais de 300 ciclistas de toda a região participaram do 4º Café Colonial, promovido pela Confeitaria Usina Itaiquara, entre eles das cidades de Tapiratiba, São José do Rio Pardo, Mococa, Guaranésia, Guaxupé, Vargem Grande, Divinolândia, Arceburgo, Caconde, Poços de Caldas, Igarai, São João da Boa Vista e Itobi.
O local é muito conhecido pelos apaixonados pelo cicloturismo e se tornou ponto de encontro para que os esportistas reponham as energias, além de ser rota para diversas trilhas e passagens para outras fazendas.
Em entrevista ao site, a ciclista Elaine Marin, uma das organizadoras do evento, disse que essa foi a edição que mais contou com a participação dos ciclistas. “Apesar de não trabalhar na Confeitaria Itaiquara, fiz questão de ajudar na organização, pois o local é muito acolhedor com os ciclistas que por ali passam. Todos os colaboradores nos tratam com muito respeito e carinho, sendo também uma forma de apoio e incentivo ao ciclismo mountain bike (MTB) e o cicloturismo”, destacou.
Além da Confeitaria, os ciclistas também costumam visitar o Museu da Usina, que tem entrada gratuita. No espaço os visitantes podem conhecer um pouco da história do café na região, bem como dar aquela pausa para o descanso.
UM ESTILO DE VIDA, UMA TERAPIA
São José possui vários grupos de ciclistas que se reúnem durante a semana e, principalmente, aos sábados e domingos para cruzarem trilhas, descobrir novos caminhos, fazer novas amizades e, claro, deixar o stress do dia-a-dia pelas estradas e caminhos rurais.
“Acredito que o ciclismo é uma terapia mesmo. Pelo menos para mim foi assim. Passei por um momento de depressão e encontrei nas pedaladas um apoio para me reerguer novamente”, disse Elaine.
Ela também contou que durante o café colonial, um dos ciclistas chamou sua atenção. “Era o senhor Rovaldo Vitor de Faria, de Divinolândia que, aos 87 anos, fez questão de prestigiar o evento e foi pedalando de Divinolândia até o local. É gratificante vermos pessoas assim, dispostas devido à prática de um esporte. O MTB também é um estilo de vida”, destacou.
Ela informou que já está preparando, juntamente com a Confeitaria, a próxima edição. “Estamos animados para realizar mais uma edição. O valor cobrado é bastante acessível. Na verdade é uma forma de também ajudarmos a manter esse ponto de encontro que é a Confeitaria, bem como passar uma manhã muito animada com grupos de ciclistas, além de seus familiares que também participam”, concluiu Elaine.