Mateus Faria: Ele deixou Rio Pardo há 8 anos e é Escrivão de Polícia Civil no Paraná
Entrevista e texto: Natália Tiezzi
Amigos internautas. Nesta semana, dando continuidade às entrevistas do “Cadê Você?”, o www.minhasaojose.com.br traz a história de Mateus Henrique Cunha de Faria ou simplesmente Faria, como ficou conhecido aqui na ‘terrinha’. Assim como centenas de rio-pardenses, ele optou por constituir carreira fora de Rio Pardo e está longe daqui desde 2012.
Graduado em Direito pela UNIFEOB, de São João da Boa Vista, enquanto residiu em São José Faria estudou em escolas públicas como a E.E. “Dr. Cândido Rodrigues” e E.E. “Euclides da Cunha”. A chance de também crescer profissionalmente ocorreu após êxito em concurso público no ano de 2010 na Polícia Civil, a qual atua no estado do Paraná.
Além da profissão, Faria também destacou durante a entrevista a saudade que sente de São José, principalmente da família, mencionou o saudoso pai, que foi uma de suas influências para cursar Direito, bem como as pretensões para o futuro, que incluem até um novo concurso público.
Confira, abaixo, a entrevista na íntegra.
Faria, por que optou pelo Direito? Teve alguma influência familiar ou de amigos?
Mateus Henrique Cunha de Faria: Sempre tive um gosto por questões jurídicas, mas a influência veio pelo meu irmão mais velho, que é também formado em Direito. Também teve “um dedinho” do meu pai, que certa vez me disse que a faculdade de direito me daria inúmeras opções de escolhas profissionais.
Quais foram os trabalhos que teve em São José antes de se mudar daqui?
Em Rio Pardo, por muitos anos, trabalhei no negócio da família, junto de meu pai. Após o fechamento do comércio, me virei com alguns trabalhos, dentre eles com meu tio em um bar e mercearia, limpei piscinas, venda de celular e, em 2009, tomei posse em concurso público na Secretaria Estadual da Educação de São Paulo. Trabalhei por dois anos na escola estadual “Prof. Mário de Souza”, na fazenda Santa Lúcia e depois dali mais um ano na escola “Prof. Jorge Luiz Abichabki”, na Vila Brasil.
Como surgiu a oportunidade de trabalhar no Paraná? Onde reside atualmente?
Hoje resido na região metropolitana de Curitiba, em uma pequena cidade, mas trabalho em outra. A oportunidade aqui se deu por concurso público, cuja prova foi em 2010, tendo sido nomeado em 2012, ano que deixei Rio Pardo.
Onde trabalha e qual cargo ocupa?
Hoje trabalho na 1° Delegacia Regional de Polícia de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, sendo que ocupo o cargo de Escrivão de Polícia, da Polícia Civil do Paraná, estando atualmente na função de Escrivão Chefe da Unidade.
Qual foi o momento mais especial de sua carreira?
Vários são os fatos que marcam nessa profissão… Pais chorando a perda dos filhos, vítimas gratas pela solução do crime e prisão dos autores ou pela recuperação dos seus bens. Mas, em especial, o trabalho desenvolvido com a equipe da Unidade no caso do jogador Daniel, assassinado no ano de 2018, de forma covarde e estúpida.
O que é o melhor e o que é o pior na sua profissão?
Nesta profissão cada dia é uma situação nova. O pior e o melhor é um misto da mesma coisa. O pior é não poder dar solução a tudo, não conseguir ajudar a resolver todos os casos e o melhor é quando se chega à solução do caso.
Qual é a sua maior saudade de São José?
Ah… São José… quanta saudade… Sinto falta principalmente da minha família, minha mãe e meu saudoso pai, que se foi logo depois que deixei a cidade, além dos familiares, amigos e da beira do Rio Pardo… um recanto que me traz muita saudade.
Quais são seus planos para o futuro profissional e pessoal? São José está incluída neles?
Poxa… Não dá pra se dizer do futuro. Hoje estamos aqui, amanhã não sabemos, já que o futuro a Deus pertence. Fiquei aproximadamente dois anos sem ir até São José, mas sempre que possível, apareço por aí, porém retorno, em um futuro próximo, creio que seja pouco provável. Já profissionalmente, sinto-me realizado, mas penso ainda em um novo concurso público, uma nova carreira, mas nada certo (ainda).
Ele ainda é escrivão aí?