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Museu Rio-Pardense expõe “Bicentenário da Independência: 1822-2022″

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Texto: Natália Tiezzi. Fotos: Roberta Simões

Na noite de quinta-feira, dia 1º de setembro, ocorreu a abertura da exposição “Bicentenário da Independência: 1822-2022”, que teve lugar no Museu Rio-Pardense “Arsênio Frigo”.

A mostra, que tem curadoria da professora Cristina Andrade e organização do professor Marcos De Martini, apresenta um olhar histórico sobre os principais momentos ligados ao 7 de setembro de 1822, com a participação de professores de artes que colaboraram com releituras sobre o tema.

“Como tudo em história, é uma leitura entre as muitas possíveis sobre os fatos, a participação dos agentes históricos e seus desdobramentos para a vida do povo brasileiro. Passaremos sobre o ideal iluminista do século XVIII, as guerras napoleônicas e a fuga da família real para o Brasil. As imagens do cotidiano feitas pelo pintor Debret, as figuras do príncipe D. Pedro, de Dona Leopoldina, José Bonifácio, Frei Caneca, Maria Quitéria… figuras mais ou menos conhecidas da história, mas todas relevantes para a conclusão do processo emancipatório do Brasil”, destacou o professor De Martini.

A mostra traz destaques como as pinturas de Pedro Américo e de François Moreaux, com suas leituras sobre como teria acorrido o sete de setembro e o grito do Ipiranga.

Além de telas, a exposição também traz objetos, entre eles uma réplica da Coroa de D. Pedro II, mapas da evolução territorial do Brasil e trabalhos de alunos da cidade. Destaque para a Constituição de 1824 ao lado da Constituição atual, de 1988.

“Também fazemos uma referência aos monumentos da cidade (100 anos da independência – 1922) e a inauguração das transmissões de rádio no Brasil, também em 7 de setembro de 1922, no Rio de Janeiro”, observou a curadora Cristina.

NOITE MARCANTE

A abertura da exposição contou com a presença de autoridades do Poder Executivo, entre as quais a vice-prefeita Algemira Pinheiro de Souza, a primeira-dama Cristiane T. F. Zanetti, o diretor-presidente do DEC, Maestro Agenor Ribeiro Netto, a diretora de Cultura Yura Apoli, além de atiradores do Tiro de Guerra 02-038 e do 1º Sargento e Chefe de Instrução, Lenildo Pereira da Silva, alunos do Colégio Unigrau, professores, artistas plásticos e o bom público que compareceu ao Museu.

A exposição, que conta com o apoio do DEC, estará no Museu até a primeira quinzena de novembro. Escolas e entidades que quiserem prestigia-la poderão agendar visitas pelo telefone 19 – 3682 9379.

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