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Nova geração médica: Radiologista Herbert Franchi Andreghetto atuará na Clínica Prognosys

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“O meu maior objetivo na medicina é ter competência para poder realizar um diagnóstico preciso e assim ajudar o maior número de pacientes”, disse o médico

Entrevista e texto: Natália Tiezzi

A família Teixeira Andreghetto, tradicional na Medicina rio-pardense, contará com mais um médico para atuar na Clínica Prognosys. O radiologista Herbert Franchi Teixeira Andreghetto pretende voltar à sua terra natal para exercer a profissão após longos anos dedicados aos estudos, inclusive especializações.

Enquanto esteve em Rio Pardo, Herbert estudou nos Colégios COC e Lúmen, além de fazer cursinho em São José dos Campos para ingressar, dois anos depois, na Faculdade de Medicina de Jundiaí.

Ao longo da entrevista que concedeu ao www.minhasaojose.com.br, o jovem médico contou sobre a influência positiva da família à Medicina, já que ele é filho, neto e sobrinho de médicos, sendo Dr. Herbert Andreghetto, Dr. Antônio Teixeira Filho e Dr. Roberto Teixeira, respectivamente, além de comentar sobre a área médica que optou seguir, a Radiologia, e momentos marcantes, principalmente durante a Residência.

Na Prognosys, Clínica Médica da família, o radiologista se juntará ao pai, ao avô e também ao irmão, Dr. Roberto Teixeira Andreghetto, que é ginecologista e obstetra, e a cunhada, Dr. Letícia Andreghetto, que é pediatra.

“Um bom radiologista não é aquele que “apenas” acerta os diagnósticos. O bom radiologista é aquele que sabe se comunicar, tanto com os pacientes quanto com os médicos assistentes. O meu maior objetivo na medicina é ter competência para poder realizar um diagnóstico preciso e assim ajudar o maior número de pacientes”, destacou o médico.

Confira, abaixo, a entrevista na íntegra.

Dr. Herbert, vamos começar falando sobre sua formação. Quais colégios estudou? Onde cursou Medicina e fez Residência Médica?

Dr. Herbert Franchi Teixeira Andreghetto: Estudei no DGG – COC até a sétima série. Da oitava até o terceiro colegial, estudei no Lumen, me formando no ano de 2009. Em 2010, me mudei para São José dos Campos e fiz 2 anos de cursinho no Poliedro. Fiz medicina na Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), de 2012 até o fim de 2017. Em 2018, iniciei minha residência médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, na capital do estado. Foram 3 anos de especialização, que concluí em fevereiro de 2021.

Atualmente, o Dr. Está fazendo mais alguma especialização?

Sim. Resolvi fazer mais uma especialização, agora sendo aprovado em Diagnóstico por Imagem do Abdome e Pelve com foco em Ressonância Magnética, no Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto.

Essa pergunta é inevitável: seu pai, seu avô e seu tio lhe influenciaram à Medicina? O que mais admira nos três na profissão?

Sim! Com certeza fui muito influenciado pelos três. Não no sentido de me “pressionarem” para seguir o “negócio da família”. Mas no sentido de me espelhar no que eles são. Olho para eles e vejo o que eu quero ser: profissionais que amam o que fazem e que estão sempre dispostos a ajudar o próximo.

Herbert cursou Medicina na renomada Faculdade de Medicina de Jundiaí, assim como o pai, Dr. Herbert Andreghetto, anos atrás

E por que escolheu a Radiologia? Conte um pouco sobre a atuação de um médico nesta área.

A minha escolha pela radiologia foi pela possibilidade de transitar em praticamente todas as áreas da medicina. Durante a faculdade, eu nunca tive uma matéria favorita, sempre gostei de tudo um pouco. A especialidade que dá a oportunidade de ter contato com todas as outras é a radiologia. A atuação do médico radiologista é muito ampla, mas é focada principalmente no diagnóstico através da imagem. Então, a partir da nossa interpretação dos exames de imagem (radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética), conseguimos chegar ao diagnóstico final. Mas isso tudo em conjunto com os médicos das outras especialidades, que solicitam os exames e fornecem as informações clínicas relevantes de cada paciente.

Você pretende trabalhar em Rio Pardo junto à família na Prognosys?

Assim que concluir a especialização, agora em fevereiro, voltarei para São José e me organizarei para realizar exames ultrassonográficos na clínica Prognosys. Também trabalharei realizando laudos de exames radiológicos a distância para diversos hospitais e clínicas de todo o Brasil.

Você acredita que o nome da família Andreghetto e Teixeira possa ser influência positiva em sua carreira ou teme comparações?

Acredito que é uma influência positiva, pelo números de pessoas e famílias que eles já ajudaram em nossa cidade. Mas a minha responsabilidade será maior, já que provavelmente as expectativas criadas também serão maiores. Isso é algo que tento encarar com naturalidade. Penso sempre que o paciente que estou atendendo no momento é o mais importante da minha vida. Então, dou o meu melhor todos os dias para todos os pacientes.

Há algum momento especial de sua carreira ou de quando estudava Medicina que tenha lhe marcado?

Uma situação que me marcou muito aconteceu em meados de 2020, num dos pontos mais críticos da pandemia da COVID-19 no nosso país. Todos os médicos residentes do hospital foram remanejados e teriam que dar plantões nas enfermarias e UTI’s com pacientes infectados pela doença. Em um desses plantões, fui avaliar uma paciente jovem, com cerca de 35 anos e sem comorbidades conhecidas. Com os pulmões severamente comprometidos pela doença, ela mal conseguia respirar. Quando cheguei ao seu leito, aos prantos ela tomou fôlego, pegou na minha mão e disse: “Doutor, pelo amor de Deus, eu não posso morrer! Tenho dois filhos pequenos pra criar e eles não têm mais ninguém no mundo!”. Fiquei extremamente sensibilizado e reflexivo com a situação, ainda mais porque muita gente negligencia e menospreza a doença (inclusive até hoje). Quantas milhares de pessoas no Brasil e no mundo passaram ou ainda passariam por situação semelhante? É muito triste! Felizmente, aquela paciente se recuperou!

Atualmente, o médico está concluindo mais uma especialização, que está sendo realizada no Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto

O que é mais importante: Ser um médico bem sucedido financeiramente ou o reconhecimento profissional?

O meu maior objetivo na medicina é ter competência pra poder realizar um diagnóstico preciso e assim ajudar o maior número de pacientes. Acredito que o reconhecimento e o sucesso financeiro são consequências da competência.

E como você definiria um bom médico radiologista?

Um bom radiologista não é aquele que “apenas” acerta os diagnósticos. O bom radiologista é aquele que sabe se comunicar, tanto com os pacientes quanto com os médicos assistentes. E mais importante ainda, aquele que sabe acolher. Acabou a história de que o médico radiologista é o cara que fica escondido numa sala escura e com ar condicionado analisando exames. O médico radiologista tem que ser voz ativa no cuidado ao paciente, se inteirando de todo contexto biopsicossocial no qual o doente está inserido.

Se não fosse médico, qual profissão seguiria? Você acha que seus pais também lhe apoiariam caso não tivesse escolhido a Medicina?

Sinceramente, eu nunca parei para pensar nisso porque nunca me passou pela cabeça seguir outra profissão. Realmente não me vejo fazendo outra coisa. Nunca fui “pressionado” a seguir os passos do meu pai, avô e tio. Foi algo que aconteceu naturalmente. Mas acredito que meus pais me apoiariam se eu tivesse escolhido outra carreira, assim como sempre o fizeram em todas as minhas decisões.

Quando, efetivamente, pretende atender em Rio Pardo?

Ainda não tenho uma data específica para retornar. Tenho que fazer minha mudança e viabilizar o planejamento de atendimento que tenho em mente, para que aconteça da melhor forma possível para todos!

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