Os 70 anos de Rondinelli: Homenagens marcarão o aniversário do ex-jogador e ídolo do futebol
Na próxima sexta-feira, 26, um dos maiores ídolos do futebol rio-pardense, que também fez história em grandes clubes, como o Flamengo, Antonio José Rondinelli Tobias, festejará seus 70 anos de idade. E muitas homenagens marcarão a data especial para o “Deus da Raça”, como foi apelidado nos áureos tempos em que defendeu o time rubro negro carioca.
Na tarde desta terça-feira, 23, a Câmara Municipal lembrará o aniversário do craque com a entrega de Moção de Congratulações, de autoria do vereador Paulo Sérgio Rodrigues, que será entregue a Rondinelli em Plenário, a partir das 15h00.
Também estão programadas homenagens no campo onde funciona a Escolinha que leva o nome do ex-jogador, com festa programada para sábado, dia 27, que contará com apresentações musicais, participação da Escolinha Rondinelli do município de Luiz Antônio e o inédito hino, que conta m pouco da história do esportista, que será oficial das escolinhas.
HISTÓRIA MARCANTE NO FUTEBOL
Rondinelli começou sua história da Gávea em 1968, nas categorias de base. Atuou no Flamengo, onde chegou ao time principal em 1971, e do qual se tornaria ídolo dois anos depois, quando conquistaria a posição de titular, e ao marcar o gol do título do time em 1978.
Naquela disputa, o relógio já apontava 41 minutos na segunda etapa quando Zico levantou a bola. Rondinelli estava fora da grande área e correu bastante para testar, já na entrada da pequena área, passando por trás do também zagueiro Abel, sem chance para Leão. A festa da torcida do Flamengo foi inesquecível. Até hoje, este momento é muito relembrado por torcedores do clube e também por admiradores de Rondinelli
Pelo clube rubro-negro, disputou 407 jogos, 249 vitórias, 102 empates e 56 derrotas, e fez 12 gols, de 1974 a 1981. Depois do Flamengo, teve passagens pelo Corinthians e Vasco. Mais tarde, jogou ainda no Atlético-PR, Goiânia e Goiás, até encerrar a carreira, aos 33 anos, devido a problemas crônicos em seu joelho.
Já pela Seleção Brasileira, disputou três jogos pelo Brasil, sendo uma partida em 1979, contra a Seleção do Estado da Bahia, e duas partidas em 1980, contra a Seleção Brasileira juvenil e a Seleção Mineira, empatando a primeira partida e vencendo as outras duas.
E apesar de todo prestígio que conquistou Brasil afora, Rondinelli nunca esqueceu suas raízes. Elevou e evidenciou o nome de sua terra natal por onde jogou e atualmente abre espaço e oportunidade para novos talentos no futebol através do projeto das Escolinhas, que ao longo dos anos já revelou muitos atletas para o profissionalismo, também contribuindo à formação de cidadãos para o futuro por meio do esporte.