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PEVI: Os 31 anos de uma entidade sólida, respeitada e necessária em Rio Pardo e à região

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Nestas mais de três décadas, a entidade já atendeu mais de 2.000 pessoas

Após o afastamento, o livramento, a abstinência ou seja lá como definir sobre o triste vício em drogas lícitas e ilícitas, o que o cidadão, que já sofreu e ainda sofre, principalmente perante à sociedade, pode esperar? Como não recair à tentação novamente? Como se proteger e tentar a reinserção social, profissional?

Há 31 anos uma entidade vem auxiliando tóxico dependentes, que já passaram e superaram o período crítico da abstinência, a enxergarem e vivenciarem o mundo sob uma nova ótica e com novas ações, o PEVI – Projeto Esperança e Vida – Centro de Tratamento de Toxicodependência, que nestas mais de três décadas já atendeu mais de 2.000 pessoas

Antes de ocupar o espaço atual, à Rodovia São José-São Sebastião da Grama, a entidade, que tinha o nome de Casa de Recuperação Ecumênica Rio Pardo, iniciou as atividades em março de 1993 e ocupou outros dois endereços, acolhendo oito pacientes homens.

A conquista do espaço atual foi, além de tudo, uma grande vitória ao PEVI, pois o local já passou por várias melhorias, principalmente estruturais, para oferecer sempre o melhor aos seus atuais 18 internos, todos homens, com idade entre 18 e 59 anos.

Atuando na entidade como voluntária faz 21 anos, a presidente Terezinha Presti da Silva destacou a importância do PEVI principalmente na ressocialização e reintegração dos internos à sociedade e ao mercado de trabalho.

“O PEVI é visto com muito respeito pela população. Desenvolvemos um trabalho comprometido e de muita qualidade com os internos, nos dedicamos de corpo e alma à essa entidade, e temos orgulhos em dizer que nossos índices de recuperação são muito satisfatórios. Enfim, o PEVI é, acima de tudo, uma entidade necessária na cidade e região”, observou.

A garra de Terezinha acabou ‘contagiando’ também o psicólogo Henrique Boteon, que desenvolve as terapias e atualmente é coordenador do PEVI. Três monitores, uma assistente social e uma nutricionista fazem parte da equipe que desenvolvem os trabalhos cotidianos na entidade junto aos internos.

Henrique e Terezinha: muito além de coordenar e presidir: sinônimos de competência, dedicação e amor ao PEVI

Além do acompanhamento psicológico, com terapias específicas e em grupo, inerentes ao tratamento dos tóxico dependentes, o PEVI, em parceria com o SENAR, oferece cursos teóricos e práticos em diversas áreas, um total de seis anuais, onde os internos se qualificam e são certificados a terem novas oportunidades de trabalho após o período de internação.

Com capacidade para 24 internos homens, o PEVI objetiva aumentar o número de atendimentos e melhorar sua estrutura, inclusive concluindo obra de mais dois vestiários e a climatização dos quartos.

Para isso e também para se manter em plena atividade, a instituição conta com recursos advindos da Prefeitura e também do Governo Federal, em convênio próprio, onde cumpre uma série de regras impostas, o que inclui até mesmo visitas que avaliam o funcionamento do espaço.

O PEVI também conta com o apoio da Saúde Mental e Assistência Social Municipais, com parcerias que sempre beneficiam os internos, bem como de vereadores, que além de indicações a verbas estaduais, auxiliam com emendas impositivas.

E assim, com muita vontade, ação e dedicação o PEVI chegou aos 31 anos, uma das entidades mais antigas da cidade, e que continua com sua essência, a de auxiliar estes internos para que tenham um recomeço de vida mais digno.

Com capacidade para 24 internos, a entidade atende 18 homens, entre eles dos municípios de São José do Rio Pardo, Caconde e Divinolândia

Com informações e fotos da Rádio Difusora. Texto: Natália Tiezzi

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