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Ponte Metálica: 119 anos entre Cultura, História e Identidade

http://www.minhasaojose.com.br

Mesmo sem as tradicionais comemorações devido à Pandemia, data foi lembrada pela Casa de Cultura Euclides da Cunha

A bela imagem da Ponte Metálica foi captada por Alexandre Galego

Na última segunda-feira, 18 de maio, a Ponte Metálica Euclydes da Cunha completou 119 anos, entretanto, devido à Pandemia, não foi possível promover os tradicionais eventos e atividades que geralmente marcam as comemorações.

Apesar disso, a data não passou em branco. A diretora de Cultura, Ana Paula Lacerda, destacou um pouco do que esse verdadeiro monumento representou, representa e representará durante muitos períodos na vida econômica e social da cidade.

“Esse nosso monumento vai muito além da história da economia cafeeira do final do século XIX. Com uma característica própria, a ponte virou atração. Sua bela estrutura e sua representatividade atraem olhares de visitantes do mundo inteiro. Em meio à natureza, ao som dos pássaros, ao rumor das águas do Rio Pardo, contempla-se essa obra, que, reconstruída por Euclides da Cunha, tornou-se não só uma conexão física, mas simbolicamente uma “ponte de travessias” entre o tempo, a cultura, a memória. Nela guardam-se tempos sombrios e áureos de nossa história”, observou.

Desde a sua reconstrução pelo engenheiro e escritor, transcorreram períodos marcantes da cultura, revoluções, guerras, ditadura, epidemias, entre outros, porém ela se mantém com uma altivez difícil de ver em qualquer outra cidade do interior. 

“Em plena pandemia do Covid-19, a Ponte completa 119 anos. Não podemos marcar a data como de costume, porém seria impossível não mencionar a mesma. O momento é de tristeza, insegurança e reflexão. Que possamos olhar para o futuro sem perder as esperanças de que tudo passa, porém nossas memórias e raízes continuam. O aniversário da Ponte Metálica é uma representação de tudo que a cidade significa culturalmente para o nosso país, pois os rio-pardenses são considerados como modelo de preservação da memória e identidade. E que ela nos lembre sempre que a travessia que permite entre duas margens seja também a travessia para tempos melhores que virão, com certeza”, concluiu Ana Paula.

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