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Rio-pardense fala de sua 1ª temporada no Cirque Du Soleil

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De férias na cidade, Vinicius Vasconcelos embarcará para Montreal em abril, onde se preparará para apresentações em Berlim, na Alemanha

Reportagem e texto: Natália Tiezzi Manetta

Após uma temporada de quase um ano no Cirque Du Soleil, o jovem rio-pardense Vinicius Vasconcelos está em férias na cidade. No ano passado, o www.minhasaojose.com.br entrevistou o artista circense, que estava em Montreal para uma turnê de espetáculos na América do Norte. A reportagem conversou novamente com ele, que contou detalhes dessa nova experiência, que definiu como um grande sonho em sua vida.

Vinicius iniciou nas Artes aos 13 anos por meio da extinta Casa de Cultura e Cidadania e não parou mais. Até hoje ele fala com orgulho do tempo que fez parte do espaço, sendo seu primeiro contato com o mundo artístico até optar pelo Circo.

Aos 24 anos, Vinicius falou da adaptação, do que mais sentiu saudade, dos momentos marcantes e um pouco sobre a nova temporada no Cirque Du Soleil, que começa com ensaios em abril, no Canadá. Confira.

Vinicius, quanto tempo e em quais países você se apresentou nesta temporada com o Cirque?

Permaneci nesta turnê por quase um ano. Ela passou por algumas cidades da América do Norte, entre os Estados Unidos e Canadá.

Houve algum momento difícil em sua adaptação?

Acho que estou vivendo um sonho tão bonito que fica até difícil falar sobre momento difícil, mas o mais difícil no início foi estar em meio de muitas pessoas que falavam outro idioma que eu não estava acostumado, mas depois de um tempo de convivência isso se tornou algo comum. Tudo melhorou quando eu aprendi a falar Inglês! 

Além de fazer parte dessa grande equipe, qual foi a melhor coisa que te aconteceu nesta 1ª temporada?

A melhor coisa foi poder encontrar vários artistas que eu sempre via pela Internet e redes sociais e estar lá trabalhando junto com eles e aprendendo muitas coisas por meio do Cirque! Além disso poder ter a companhia da minha namorada em várias momentos dessa turnê, o que me ajudou bastante, pois tinha alguém conhecido por perto.

Algum momento marcante neste período?

O que mais me marcou foi poder conhecer vários lugares diferentes, os quais sempre quis estar. Além disso, culturas e costumes em torno do mundo. Portanto, acho que todos os momentos foram muito marcantes.

Vinicius durante apresentação na Turnê pela América do Norte com o Cirque

Dizem que quem integra o Cirque du Soleil aprende muito além das técnicas circenses. Qual foi a principal lição que você aprendeu?

Lá eu aprendi que nada é impossível. Basta você querer e se dedicar para que isso aconteça. Vi que, realmente, a arte pode mudar as pessoas!

O que mais sentiu saudades deste tempo que ficou fora de São José?

O mais difícil sempre é a saudade da família e amigos, mas o tempo passa muito rápido durante essas viagens que quando vemos já estamos voltando para visitar nossa casa, assim como está acontecendo agora.

Onde serão as próximas apresentações? E como será o novo show?

No próximo mês vou para Montreal fazer a criação de um novo show, que será residente em Berlim, na Alemanha. Será uma nova experiência, diferente da que vivi no último ano, pois o espetáculo que eu estava era de turnê e esse novo show, como será residente, mudará completamente a vivência e a rotina. A expectativa é grande!

Em algum momento imaginou que da Casa de Cultura iria parar no Cirque ou sempre almejou isso?

Eu sempre almejei estar no Cirque Du Soleil sim, pois não cheguei até lá do nada. Por trás disso tudo teve muito treino e dedicação. O que as pessoas mais falam quando venho para cá é “a por que você teve muita sorte na vida de chegar lá”. E eu digo que sorte eu teria se eu tivesse ficado em casa deitado no sofá esperando que tudo isso chegasse até mim. O que teve foi muito esforço e dedicação e isso tudo que esta acontecendo hoje é resultado de todos os anos que me dediquei a isso. 

Para finalizar, gostaria que você deixasse uma mensagem de incentivo às pessoas que, como você, querem se dedicar às artes.

Não só nas Artes, mas na vida: se você tem um sonho ou almeja algo vá atrás, lute por ele todos os dias. Só você pode fazer com que tudo isso aconteça e em algum momento vai colher os frutos que plantar durante sua caminhada. Vá em direção dos seus sonhos, mesmo que essa dedicação, determinação e comprometimento não passe de ‘sorte’ para muitas pessoas. Faça acontecer!

O rio-pardense, o primeiro sentado da direita para a esquerda, falou da emoção em trabalhar com artistas que ele só conhecia pela Internet e redes sociais
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