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Rio Pardo 2050: Quais os desafios do Setor de Serviços no pós-pandemia?

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Reinventar é e continuará sendo a palavra chave, bem como se adaptar à nova realidade e necessidade dos consumidores

Dando continuidade às pesquisas setoriais para traçar novas estratégias ao desenvolvimento do município, o Projeto Rio Pardo 2050 disponibilizará questionários voltados aos prestadores de serviços, os quais poderão ser respondidos por proprietários de empresas neste setor, autônomos e microempreendedores individuais, seja qual for a sua área de atuação, através do link http://bit.ly/38PZZXc. A partir desses dados, o Rio Pardo 2050 pretende auxiliá-los no tocante ao enfrentamento do mercado depois da Covid-19. Inclusive o projeto já está se movimentando neste sentido, promovendo algumas lives e encontros virtuais com especialistas em diversas áreas.

O objetivo da pesquisa é conhecer as perspectivas deste setor após a pandemia e como esses profissionais estão se sobressaindo durante a quarentena, apontando suas necessidades e desafios. As empresas que oferecem serviços à distância e on-line são as que tiveram um maior crescimento durante esse período e são as que provavelmente vão continuar mostrando sua força. O desafio desse setor será recuperar as perdas, que foram muitas em algumas áreas como salões de beleza, barbeiros, academias de ginástica, instituições de ensino ou no setor de eventos, entre tantas outras.  As empresas e seus profissionais precisarão se adaptar a uma nova realidade, pensando em serviços diferenciados, de forma que o consumidor possa consumir com maior segurança sanitária.

De acordo com a professora Lisiane Pedroso Lima, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o setor de serviços possui uma grande representatividade na economia brasileira. Conforme dados do IBGE, desde 1997 a representatividade mantém seu patamar de contribuição em torno de 60% para a economia brasileira. E é certo que este foi um dos setores mais atingidos devido ao isolamento social, entretanto, segundo muitos especialistas, é possível recuperar-se deste momento e fazer com que os negócios prosperem novamente.

Tudo, é claro, dependerá do empenho do empresário, comerciante ou trabalhador autônomo em reinventar, buscando se adaptar à nova realidade financeira, bem como às necessidades do consumidor, que também mudou seu jeito e hábitos de consumo. “Talvez seja necessário desaprender para aprender a reaprender”, observou a professora.

É nesse momento que as empresas devem se posicionar e tomar decisões críticas e emergenciais. “Empresas que enfrentam a crise de maneira otimista saem fortalecidas e com novos hábitos, gerando um negócio mais vantajoso em termos de competitividade”, garantiu Lisiane.

Mas, muitos podem estar se perguntando: Como fazer? A reinvenção do próprio negócio deve acontecer a partir de novos modelos. “É preciso deixar para trás algumas práticas e abrir espaço para o novo, enxergando novas oportunidades”, destacou.

Ela ressaltou que é importante que o planejamento de recuperação comece enquanto a empresa ainda está reagindo à crise. “Então, use seu tempo para rever o negócio e planejar o futuro dele”.

Talvez seja o momento de pensar em novas tecnologias e simultaneamente investir em pessoas. Especialistas apontam que não adianta só ter a melhor tecnologia do mundo, mas é preciso investir na capacitação das pessoas. “Esse, aliás é um dos grandes erros de empresas que investem unicamente em tecnologia, porque os funcionários precisam saber como utilizá-las de maneira estratégica para o negócio”, disse.

Após essa primeira estratégia de mudanças na empresa, Lisiane também chamou a atenção para a realização de um planejamento com os funcionários para expor as novas alternativas de venda, além do envolvimento com os clientes. Reforçar a divulgação dos produtos e serviços em canais online é uma excelente estratégia para aproximar e fidelizar os clientes.

“Além disso, no caso de outros serviços de varejo de roupas/acessórios e beleza, seus funcionários podem agir como consultores da marca. Eles serão influenciadores nos ambientes digitais (Facebook, Instagram, WhasApp). Isso ajudará a impulsionar suas vendas on-line e off-line”, concluiu.

Reinventar-se, readaptar-se, abrir espaço para o novo e acreditar. Passos inerentes para qualquer empresa obter êxito após a pandemia e que o Projeto Rio Pardo 2050 estará auxiliando o setor de serviços, principalmente na difusão de informações aos empresários, seus colaboradores e profissionais autônomos que atuam nesta área da economia da cidade.

Fonte de consulta: https://www.ufrgs.br/coronaviruslitoral/

Texto: Natália Tiezzi – Assessoria de Imprensa Projeto Rio Pardo 2050.

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