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Rio Pardo 2050: Quais serão os desafios e as perspectivas da Indústria pós pandemia?

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Projeto realizará pesquisas junto aos empresários e profissionais que atuam no setor industrial rio-pardense para também conhecer suas necessidades

O setor industrial rio-pardense é o tema das próximas pesquisas promovidas pelo Projeto Rio Pardo 2050, para levantar dados e traçar novos parâmetros e ações ao desenvolvimento do município, especialmente no pós pandemia. Os questionários já podem ser acessados pelo link http://bit.ly/37Ltnhh e respondidos pelos empresários da indústria, bem como a todos os profissionais que tenham atividades relacionadas à área industrial.

O objetivo dessa pesquisa é conhecer as principais características das indústrias de São José do Rio Pardo, identificar elementos diversos que possibilitem traçar um perfil e o desempenho recente desse setor econômico, e saber quais são as suas demandas relacionadas à infraestrutura, formação de mão de obra, incentivos e outros dados para que, em parceria com os empresários do setor, seja possível desenvolver uma estratégia de crescimento das empresas locais e captar novos negócios que tenham a sinergia com as empresas que já estão atuando na cidade.

Embora a Covid-19 tenha desencadeado algumas incertezas no mercado externo, onde alguns estudos já demonstram que haverá um êxodo industrial, com limitações no comércio internacional em diversos países, inclusive na Ásia, onde se criarão cada vez mais barreiras comerciais, há otimismo com relação ao setor industrial brasileiro.

Essas boas perspectivas se valem de uma reorganização dos arranjos produtivos da indústria, onde se deverá dar mais ênfase à produção local (país) e regional (estados), o que se refletirá de maneira positiva também nos municípios.

Diante disso, espera-se que haja um estímulo ao desenvolvimento de novas parcerias comerciais, ou seja, uma proximidade entre as indústrias que oferecem insumos e matérias primas àquelas que oferecem o produto final de consumo, gerando, além de novas oportunidades de trabalho, uma baixa nos custos de produção.

O estímulo para essas cadeias produtivas também tem como objetivo incentivar essa produção local e regional, fomentando o desenvolvimento econômico da indústria e facilitando a captação de negócios a médio prazo.

Apesar das barreiras ao comércio externo, o vice-presidente e coordenador da divisão de economia da FEDERASUL – Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul, Fernando Marchet, acredita que a indústria brasileira, por sua excelência e qualidade perante a Comunidade Internacional, pode usar do prestígio e respeito para tornar-se “fornecedor mundial”, porém a indústria nacional não é competitiva, diferente da chinesa.

Apesar disso, Marchet crê em uma união entre países, a fim de formar uma grande aliança industrial, tendo como objetivo frear o setor daquele país asiático, que já enfrenta uma grave crise geopolítica, em decorrência da pandemia de coronavírus e que deve ser aprofundada nos próximos anos.

Neste contexto, o Rio Pardo 2050 quer saber a opinião dos empresários da indústria sobre essas novas perspectivas e se realmente elas poderão acontecer no pós pandemia. Além disso, com os dados obtidos por meio das pesquisas, o Projeto poderá auxiliar o setor, inclusive na questão da qualificação da mão de obra, bem como na infraestrutura para implantação e desenvolvimento de um novo distrito industrial e políticas públicas e leis de incentivo à instalação de novas indústrias no município.

Texto: Natália Tiezzi (Assessoria de Imprensa Rio Pardo 2050).

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