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Sargento Lenildo fala das experiências em mais de 20 anos servindo ao Exército

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Ele assumiu a chefia de instrução do TG 02-038 no início deste ano e, junto à instituição, vem se mostrando atuante perante à comunidade

Entrevista e texto: Natália Tiezzi

Ele nasceu em Natal, no Rio Grande do Norte, tem 39 anos e, apesar de muito jovem, já possui uma carreira de mais de 20 anos de serviços ao Exército brasileiro. A entrevista especial dessa semana destaca um pouco das experiências do 1º Sargento Lenildo Pereira da Silva, que desde janeiro deste ano assumiu a Chefia de Instrução do Tiro de Guerra 02-038 em São José.

Ao longo destes meses, Lenildo tem se mostrado atuante junto à comunidade, inclusive na participação em campanhas sociais apoiadas pelo TG e demais associações, colocando seus atiradores também à disposição para auxílio à população, além de se mostrar um Chefe de Instrução exigente, mas que, acima de tudo, é ponderado e procura sempre estabelecer diálogos com os jovens que atualmente servem ao TG.

Na entrevista, o 1º Sargento relembrou alguns dos inúmeros trabalhos realizados junto ao Exército, as influências que o fizeram optar pela carreira Militar, bem como seus planos para o futuro, já que existe um tempo determinado para atuação na chefia de instrução do TG, função, a qual, ele destacou que está sendo um dos momentos mais marcantes em sua carreira. Confira.

Sargento Lenildo, o que o levou a optar pela carreira no Exército?

Sargento Lenildo Pereira da Silva: Desde pequeno sempre admirei e admiro a postura e a conduta correta dos militares e isso me chamou a atenção para seguir nesta carreira.

Em que instituição Militar o senhor estudou e qual a sua formação?

Inicialmente, no ano de 1997, fui aprovado no concurso de aprendiz de Marinheiro da Marinha do Brasil, onde permaneci por 4 anos. Saí desta instituição após ser aprovado no ano de 2000 para a escola de Sargento das Armas, onde formei-me Sargento de Infantaria no ano de 2001. Porém, o estudo é contínuo. Fiz vários cursos de aperfeiçoamento, especialização e extensão, entre eles o básico paraquedista, montanha e o segurança de autoridade. No meio Civil fiz bacharelado em Fisioterapia e habilitação em duas línguas.

O Sargento teve influência de algum familiar ou amigo para seguir essa carreira?

Sim! Tive a influência do senhor Almir, que é marido da minha irmã Lécia, o qual considero como um segundo pai, que, à época era soldado do Exército e hoje é sargento da PMRN.

Quais foram os trabalhos que desempenhou junto ao Exército até o momento?

Tive a honra de desempenhar trabalhos ímpares no Exército, entre eles o de pertencer à Brigada de Infantaria Paraquedista, no Centro de Avaliação do Exército, onde tive a oportunidade de conhecer todos os rincões do nosso país, avaliando e ministrando curso, além de avaliar as tropas que iriam sair em missão de paz pela ONU, principalmente os continentes do Haiti, bem como a Segurança dos últimos três comandantes do Exército.

O 1º Sargento Lenildo durante a cerimônia de troca de Chefia de Instrução do TG, em substituição ao 1º Sargento Tokarski, em janeiro deste ano

Algum momento lhe marcou em todos esses anos de profissão?

Sim e vou citar dois deles. O primeiro ter feito parte da equipe de Segurança do comandante do Exército, sendo esta altamente qualificada. E a segunda é esta função que estou desempenhando hoje, chefiar um Tiro de Guerra.

Por falar nisso, é a primeira vez que está desempenhado a função de Chefe de Instrução no TG? Como está sendo essa experiência?

Sim. São poucos os militares selecionados para desempenhar esta função. É muito gratificante e ao mesmo tempo cansativo. Aqui eu desempenho todas as funções que existem em uma organização militar. Desde a parte operacional passando pela administrativa. Entretanto, é uma atividade muito enriquecedora.

Por quanto tempo um Sargento pode desempenhar essa função em um Tiro de Guerra?

A nomeação é por 2 anos, podendo pedir a recondução por mais 1, dando o total de, no máximo, 3 anos.

Após concluir esse trabalho aqui em São José, já sabe quais funções irá desempenhar junto ao Exército?

Ainda não sei, mas pretendo ir para a região amazônica. Porém ainda não é certo.

O que lhe é mais gratificante na profissão junto ao Exército?

Sem dúvida nenhuma é servir a pátria.

Para finalizar, qual a principal lição que aprendeu no Exército e que ensina aos seus atiradores?

Acho que as principais lições que aprendi e tento ensinar são o civismo, a cidadania e o amor a pátria. Além de atributos inerentes a profissão militar, tais como disciplina, responsabilidade, comprometimento, iniciativa, entre outros. Atributos que trazem amadurecimento e destaque para esses jovens junto à sociedade. Tenho certeza que esses ensinamentos farão total diferença no futuro de cada jovem que passará por esta escola de civismo e cidadania que é o Tiro de Guerra.

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