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Vereadora Thais Nogueira chama a atenção à longa espera por consultas e acompanhamentos na Saúde Mental

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Texto: Natália Tiezzi

A longa espera por consultas e acompanhamentos na Saúde Mental foi tema de abordagem da vereadora Thais Nogueira durante a 28ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal, realizada terça-feira, dia 12. “Cerca de 400 pacientes adultos aguardam na fila para serem atendidos no setor da Saúde Mental e estes números, infelizmente, não são diferentes com relação à demanda infantil”, observou.

Thais destacou que após a pandemia a procura por terapias e acompanhamentos psicológicos e psiquiátricos aumentou, principalmente por conta do desencadeamento de várias síndromes, ansiedade, depressão, etc. “Deixo claro que a atual administração trouxe melhorias à Saúde Mental nestes últimos anos, tais como a contratação de mais um médico neurologista e um médico psiquiatra, dois enfermeiros, além de mais um terapeuta ocupacional para auxiliar nas grandes demandas. Porém, estes números citados de pacientes que esperam para atendimentos e tratamentos ainda me preocupam e precisam ser resolvidos”.

Thais mencionou ainda o grande fluxo de atendimentos e a excelência da equipe profissional que atua na unidade. “E deixo aqui registrado a competência, a dedicação e o profissionalismo da equipe da Saúde Mental, entretanto, é preciso um olhar mais voltado a esses munícipes que necessitam deste acolhimento, tratamento, acompanhamento, tanto quanto à própria equipe, para otimizar os trabalhos, cuja demanda realmente aumentou pós pandemia”, considerou.

A vereadora informou também que o prédio que abriga a Saúde Mental, visitado por ela nos últimos dias, necessita de um sistema digital que também contribua para agilizar os atendimentos, auxilie os profissionais e ajude no tratamento dos pacientes, com planilhas destacando exatamente os perfis atendidos e demais acompanhamentos e números.

“A digitalização do sistema ainda permitirá compilar, de forma mais adequada, os dados sobre esses pacientes e quais são as maiores demandas relativas a problemas mentais no município, colaborando, assim, para ações e políticas públicas voltadas ao setor”, concluiu a vereadora.

Outra consideração feita pela vereadora, dessa vez voltada a todas as unidades básicas de saúde municipais, é o oferecimento de informações referentes ao fluxo de trabalho de cada unidade, profissionais que atuam, ou seja, um organograma destes setores.

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